Mestre Martins Correia
A noite é uma ilha negra, égua
criadora,
esplendorosa estrela de ornamentos
e pavões,
limões de areia enleando
najas/serpentes
numa batalha que pode esmagar
os sentidos, ampliando o silêncio
na terra que Ananta sustenta
em seus anéis de limbo e
fertilidade,
ostentando o céu, o sol,
antídotos para um veneno,
sangue e carmesim,
janelas sobre uma paisagem
interrompendo
uma mão imortal sobre os ombros.
Maria do Sameiro Barroso